Coleção de Livros: Robótica e Mecatrônica
Robótica e Mecatrônica é uma Coleção de Livros multidisciplinar que vai do conceito à prática. A PETE conta com uma equipe técnica e com profissionais com experiência em sugerir atividades que sejam adequadas aos diferentes níveis de ensino, integrando as disciplinas da sala de aula a aplicações concretas com uso da robótica e da mecatrônica.
A Coleção Robótica e Mecatrônica da PETE trabalha com situações-problema, cabe aos alunos discuti-las, encontrar e propor soluções. E vale lembrar que as tarefas são interdisciplinares e estão de acordo com a Base Nacional Comum Curricular do MEC.
Saiba Mais
No primeiro ciclo do ensino fundamental (do primeiro ao quinto ano), o percurso começa com a discussão sobre a importância e a utilidade dos robôs. Neste momento, é preciso desconstruir a imagem que as crianças têm deles. “São sempre imaginados como humanóides, principalmente por conta da influência do cinema. Quando os alunos se deparam com aquelas peças estranhas, muitas vezes sem forma definida, ficam desconfiados”, conta Pacheco.
Vencida essa barreira, o trabalho envolve noções de espaço, movimentos e lateralidade.
Em aulas de geografia e de história é possível desenhar o oceano Atlântico e os mapas do Brasil e de Portugal sobre um papel azul e reproduzir a chegada da família real portuguesa a então colônia. Com isso, dá para calcular a cartografia e a distância proporcional, escapar de obstáculos no “oceano” como tormentas e rodamoinhos, tudo com os robôs assumindo a função de navios.
Na aula de biologia, estudantes, usam material de sucata, como papelão e pedaços de plástico, papel e garrafas pet, para transformar os robôs que tinham construído em tartarugas. Depois de sair do ovo, os robôs-répteis precisam escapar dos predadores e chegar até o mar para o primeiro banho. O exercício levava à discussão sobre preservação ambiental.
No segundo ciclo (sexto ao nono ano), pode-se pensar em robôs que ajudam a prospectar petróleo, ou a fazer a coleta de lixo seletiva, ou até peças que reproduzem os movimentos de planetas e de meteoros.
Nos três anos de ensino médio, além de desafios mais sofisticados, a preocupação está em estimular nos estudantes o gosto pela pesquisa. A partir do contato com os robôs e de temas como inteligência artificial e nanotecnologia, os jovens devem coletar dados, descrever o passo-a-passo dos estudos, produzir relatórios e avaliar erros e acertos.